A Anatel apresentou um plano que visa combater a informalidade e regularizar empresas de SCM, trazendo mudanças importantes para o setor

Anatel lança plano contra informalidade nas telecomunicações

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apresentou nesta terça-feira, 19 de agosto, o plano de regularização de prestadoras de pequeno porte (PPPs) que operam o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), visando o combate à informalidade. Esse movimento traz importantes mudanças para as empresas que atuam no setor.

Principais mudanças estabelecidas pela Anatel

O novo plano estruturado pela Anatel com base no Acórdão nº 176/2025 estabelece regras bem claras para regularizar as mais de 9 mil PPPs que atuam na informalidade. Primeiramente, todas as empresas que operavam sob dispensa de outorga têm até 28 de outubro para regularizar sua situação. Após essa data, aquelas que não se adequarem serão classificadas como clandestinas.

Anatel obriga coleta de dados e fiscalização

Agora, as empresas regularizadas devem fornecer informações setoriais obrigatórias. O que inclui dados de acesso, licenciamento de estações e informações financeiras detalhadas. Atualmente, 41% das outorgadas e 55% das dispensadas não cumprem essa exigência.

A Anatel adotará uma postura de “tolerância zero” na fiscalização, onde apenas empresas que sejam as únicas prestadoras em lugares com hospitais ou escolas poderão receber tratamento diferenciado temporariamente.

Impactos para o Mercado e Consumidores

O plano determina que empresas locadoras de infraestrutura informem seus contratantes à Anatel. Para cortar o suporte indireto à prestação ilegal de serviços, será proibida a locação para empresas não outorgadas.

As prestadoras que oferecem serviços de SCM deverão comprovar a origem lícita de equipamentos através de notas fiscais. Simultaneamente, a Anatel criará um selo de regularidade para empresas conformes. Com isso, os consumidores poderão identificar facilmente operadoras regularizadas.

Benefícios para o Setor de Telecomunicações

Essa regularização representa um marco fundamental que se estende além das prestadoras de SCM. Sem dúvida, todos os segmentos de telecomunicações precisam operar com licenças adequadas, homologações válidas e certificações em dia. Assim, o mercado mantém padrões elevados e garante segurança tanto para empresas quanto para consumidores finais.

A importância de barrar operadores irregulares vai além de questões burocráticas e atinge diretamente a qualidade dos serviços de telecomunicações. Por exemplo, a regularização protege investimentos legítimos e preserva a confiança do mercado. Enfim, essas medidas criam um ambiente onde a inovação tecnológica e o atendimento de qualidade se tornam os verdadeiros diferenciais competitivos no setor brasileiro de telecomunicações.

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