Um novo estudo da consultoria de estratégia e gestão Oliver Wyman, revela que 41% dos brasileiros afirmam ter predisposição para mudar de operadora. O número mostra um público cada vez mais atento à qualidade do serviço, à transparência dos planos e, principalmente, à experiência oferecida pelas empresas.
Insatisfação motiva a mudança de operadora
A pesquisa, feita com 3 mil brasileiros de 18 a 65 anos, mostra que um terço dos entrevistados pretende efetivamente mudar de operadora nos próximos dois anos. E, embora a maioria ainda não tenha tomado uma decisão, o desejo de mudança revela um comportamento mais exigente e informado por parte dos consumidores.
Entre os principais motivos estão o preço, a velocidade de conexão e o atendimento. Em um mercado onde a concorrência é acirrada e as ofertas parecem semelhantes, detalhes como estabilidade da rede e suporte eficiente passam a ter peso decisivo. Além disso, o desconhecimento sobre outras opções, as multas contratuais e a dificuldade de arcar com planos mais caros também aparecem como barreiras para quem deseja mudar, mas ainda não o fez.
Regiões menos atendidas lideram a intenção de troca
O levantamento também mostra diferenças regionais importantes. Norte e Centro-Oeste, onde a cobertura e a qualidade dos serviços ainda enfrentam desafios, concentram os maiores índices de insatisfação e predisposição à troca. Já no Sudeste e no Sul, regiões com infraestrutura mais consolidada, a tendência é de maior estabilidade entre os usuários.
O valor da experiência na decisão de mudar de operadora
Apesar de o custo continuar sendo o fator mais citado, a pesquisa aponta uma mudança interessante. À medida que o poder aquisitivo cresce, o preço deixa de ser o principal gatilho para trocar de operadora. Nesse grupo, a velocidade e a confiabilidade do serviço passam a ser os maiores diferenciais. Em outras palavras, os consumidores estão mais dispostos a pagar por um serviço que realmente funcione bem.
Com isso, o mercado de telecfonia se vê diante do desafio de conquistar e manter clientes que já não se contentam apenas com o básico. Empresas que investirem em tecnologia, atendimento próximo e transparência nos contratos tendem a ganhar vantagem. Isso indica que o consumidor brasileiro está mais consciente e pronto para mudar quando não se sente valorizado.
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